sábado, agosto 19, 2006

Beijo


"Um beijo é um segredo que se diz na boca e não no ouvido" Jean Rostand

21 comentários:

Anónimo disse...

Um beijo pode ser doce como o mel que cai da arvore ou amargo como a amendoa indesejada, que ninguém quer trincar... Doce quando os lábios se tocam e parecem terem sido moldados de forma a se encaixarem perfeitamente um no outro e quando o toque da lingua se assemelha e uma pena que esvoaça no ceu e que cai sobre o mar, ficando à superficie, tocando, mas flutuando ao mesmo tempo... Amargo quando pode ser é o último ou quando é dado por obrigação, quando não se quer dizer que não, pois o medo de magoar é maior que a amargo desse beijo...
Beijar é tocar na alma, é fechar os olhos e pensar que somos só um, onde todos os nossos sentidos se concentram apenas num local, nos lábios, na lingua, nos movimentos suaves e inesperados, que a nossa boca deseja e retribui.
Beijar é sonhar. É fechar os olhos e sonhar em cor de rosa, cheirar a flor de lotus em nosso redor e tocar no veludo mais suave que existe.
Beijar é sorrir sozinha, é sentir um arrepio no corpo sem esperar, é recordar quando menos esperamos o trocar de respiração, sim isso também é beijar, pois que fazem senão as nossas recordações, que beijar de alguma forma a nossa alma?

Ass: Brinco de princesa

Óbelix disse...

Olá flores!

Um beijo é um pouco de nós... Há quem diga, que no primeiro beijo ja sabe se as coisas vão resultar ou não!

Quando as almas se tocam no beijo... É lindo, e fica na retina para sempre... Não poderias ter descrito melhor, obrigado Brinco de Princesa!

bjs e abraços, distribuam da melhor forma

Anónimo disse...

Os seus lábios desapareciam, por momentos, enquantos os pressionava um contra o outro. A seguir desenhava com eles um pequeno "O", retocava mais uma vez o gloss, olhava-se uma e outra vez ao espelho .
Tudo tinha de estar perfeito.
Apesar de quase uma semana de preparativos, à medida que a hora se aproximava, o seu estômago começava a dar nós sobre si mesmo. Apenas tinha petiscado uma peça de fruta e duas ou três bolachas, entre o arrumar da casa, o acender do incenso, a colocação estratégica de velas pelo quarto e pela sala e o longo banho de imersão que terminara há minutos.
Tinha tomado uma decisão importante, talvez a mais importante até então, na sua jovem vida.
Ia ser hoje!
Um pouco de perfume atrás de cada orelha, nos pulsos, na base dos pescoço e entre os seios.
Mais um relance no espelho.
O brilho nos olhos, o sorriso que não conseguia disfarçar, deitavam por terra qualquer plano de disfarçar a expectativa com que aguardava o tocar da campaínha.
Enquanto tamborilava as unhas na mesa da sala, revia mentalmente a sua noite perfeita.
Ele ia chegar, perfumado, bem vestido, barba talvez com dois ou três dias. O primeiro beijo, ainda à porta, ia ser tímido, ele talvez ainda surpreso por este convite súbito.
Já na sala ela poria o seu cd preferido a tocar, beberiam cocktails enquanto desfiavam banalidades dos últimos dias, adormeciam os nervos, desatavam os nós do estômago.
Depois beijar se-iam novamente, uma e outra vez.
Primeiro suavemente, sentindo cada milimetro, olhando-se demoradamente, depois sofregamente, como quem busca o ultimo fôlego de ar.
Depois...
Depois seguiriam o trilho de velas até ao seu quarto e...
O toque da campaínha trouxe-a de volta à realidade.
Sentiu o estomago torcer sobre si proprio como roupa antes de estender.
Respirou fundo.
Os joelhos tremiam-lhe tanto que chegou a considerar desistir de tudo. Inventar uma desculpa, fingir que não estava em casa, sei lá...
Novo toque.
Encheu o peito, levantou o queixo e abriu.
Subitamente estava a acontecer, estava a viver o seu sonho de há minutos.
Ele elogiou a sua selecção musical, as bebidas estavam perfeitas, e cumpriram a sua função, trazendo rubor às suas faces e risos que encheram a sala.
Quando os dois labios se tornaram um e as mãos poucas para tanto desejo de tocar, ela pegou nele pela mão e subiram.
-Amas-me?
-Muito! Quero-te muito!
A roupa ja desaparecera há muito, ela sentia o seu corpo musculado sobre o dela, os pingos de suor (dela? dele?) que escorriam, o desejo a crescer.
- A sério? Só a mim? Juras que não estás a dizer só por dizer?
- Juro! Claro que te amo! Vou ficar só contigo para sempre! Foste sempre a única e vais ser sempre a única!
- Vem!
Beijaram-se novamente, mais profunda e intensamente que nunca, como quem se beija pela última vez.
Enquanto um fino fio de sangue escorria até aos lençóis ela mordeu-lhe o labio e soltou uma pequena lágrima .
Após um surdo esgar (gemido?), de olhos ainda muito abertos, ele rebolou para o seu lado e ficou.
Silêncio quase absoluto,apenas entrecortado pelo som da respiração agora mais profunda e demorada.
Quando deixou finalmente de sentir o bater do seu proprio coração nos ouvidos, levantou-se e encaminhou-se para o duche. Num gesto instintivo aconchegou-lhe os lençóis ao peito e ficou, por uns segundos ainda a admirar o seu rosto, agora tão calmo, tão pacífico.
Fechou os olhos enquanto a água quente lhe escorria pelo corpo . Quente como o fio de sangue que continuava a escorrer, formando agora uma pequena poça junto à cama.
Fazia hoje exactamente um ano que lhe havia entregue a ele, aquilo que ele sabia ser o seu bem mais precioso - a sua virgindade.
Um ano.
Num ano acontece tanta coisa. Constroem-se e destroem-se tantos sonhos.
Saiu do duche, vestiu-se calmamente.
Retirou com cuidado a lâmina da faca que continuava cravada no seu abdómen, limpou-a ao lençol e guardou-a na mala.
Beijou-o uma ultima vez e saiu.
Para sempre.

Hamsterazul

Anónimo disse...

PS: Prometo que o próximo post há-de ser qualquer coisa mais leve...
Ou então, não!
Risos

Hamsterazul

Nux@ disse...

Tu, hamsterazul, és mesmo um "ganda" maluco...

Anónimo disse...

PS 2: Há algum modo de editar o texto depois de "postado"?
É que isto de escrever às tantas e à pressa... Os erros são mais que muitos

Hamsterazul

Paty disse...

Não Hamsterazul, os nossos posts e comments são como os primeiros beijos, depois de dados...ou segredados, é impossível voltar atrás! E temos que viver com eles...

Anónimo disse...

"Não Hamsterazul, os nossos posts e comments são como os primeiros beijos, depois de dados...ou segredados, é impossível voltar atrás! E temos que viver com eles... "

Isso faz-me lembrar um dos primeiros beijos que dei, em que desejaria ter voltado atrás...

É que valeu-me um estaladão na cara, tendo a minha cabeça rodados umas 3 vezes!!!

Nunca mais me esqueci e valeu-me de lição!

Hehehehehe...

Anónimo disse...

Os primeiros comentários que li, hamsterazul, deixaram-ma de alguma forma, atónita. Li-os, pensei neles e voltei a lê-los na expectativa de ter saltado algumas linhas. Mas não, tudo lá estava, tal e qual como na 1ª leitura.
Ao ler este seu texto, sobre o beijo, levou-me a pensar que nos outros dias, estaria talves aborrecido com algo, revoltado até, para descarregar tanta mágoa, num texto tão pequeno. Ao ler este texto, fiquei inicialmente arrependida dos pensamentos que tive acerca de si,mesmo sem o conhecer, mas no final, ao revelar que a vingindade já tinha sido oferecida um ano antes, e que o tal "fio de sangue" fora da lâmina da faca... voltei ao meu pensanento inicial... a sua escrita, bem analisada, deve revelar muito acerca de si, e quem sabe, alguns problemas por resolver, pois tanta agressividade na sua escrita, não é saudável.
Espero que os nosso pequenos textos, amenizem a sua forma de se expresssar, e fique sabendo que expressar os nossos sentimentos não é sinónimo de fraqueza.

Ass: Brinco de princesa

Anónimo disse...

Cara Brinco de Princesa

Agradeço a preocupação, e a tentativa de psicoanálise, mas o que escrevi não passa de um conto.
Apenas tentei pegar no título do post e dar-lhe uma volta... Inesperada.
Criar uma história que, banalmente, parece ir numa direcção e que, no final, consiga surpreender.
Talvez uma ponta de ironia face a alguns posts demasiado "delicodoces" se quiser, como que a dizer que as rosas, por mais belas e perfumadas têm sempre espinhos.
Neste caso em particular "brincar" um pouco com os clichês do primeiro beijo, do primeiro amor, etc. Afinal, deixar a história seguir o rumo obvio, seria apenas e só isso, uma história banal ...

Duvido que da escrita de Edgar A. Poe ou mesmo Stephen King (de quem gosto q.b. e a quem nunca chegarei à pontinha do calcanhar esquerdo)se possam tirar ilacções sobre a sua vida pessoal, caso contrario teriam tido a policia à perna toda a sua vida... (entenda-se que não tenho qq pretensão a saber escrever, como disse isto foi só uma pequena "brincadeira" :) )

Em relação a um dos posts anteriores, o tema desviou-se para o culto do corpo, a importância da aparência, e baseando-me numa história real, daquelas que se ouvem de passagem no café(não conheceremos todos estórias parecidas?), tentei fazer um pequeno conto que pudesse ser alvo de reflexão... Quantas vezes o amor não é confundido com atracção, admiração? É possivel amar-se alguém que não nos ama? O que vale a beleza? O que acontece quando tudo o que atingimos na nossa vida foi graças à nossa aparência? E por aí em diante

Bem sei que este é um "feel good blog", mas pelas citações do MEC pensei que também havia espaço para alguma reflexão, ironia e puro e desbragado "nonsense"...

Mas tal como disse, tentarei que os próximos posts sejam mais "light", quem sabe até, sobre duendes e fadas !!!

Hamsterazul

Anónimo disse...

Boa noite, hamsterazul.
Ao ler este seu último texto, congratulo-me por não ficar decepcionada, dado ter aceite de alguma forma a minha critica face à presença pouco subtil do seu gosto pelas estórias sanguinolentas... aceitar as criticas é sempre um ponto a favor, embora calcule que mantenha o seu registo tipo "jack o estripador" nos seus futuros contos.
Caso queira alguns pormenores mais sórdidos em relação aos vários aspectos que o sangue adquire, quando expulso pelas mais variadas formas do corpo humano e o cheiro que o torna tão caracteristico, dependendo do seu local de saida, diga qualquer coisa, pois embora todas tenhamos o dom de ser "delicodoces", acredite que grande parte das flores deste jardim, já presenciaram situações que nem ao Stephen King lhe passaria pela cabeça...
Em relação à psicoanálise, o que lhe disse não foi numa tentativa de o deitar de forma alguma no sofá de Freud, mas sim de relembrar-lhe que grande parte daquilo que somos para os outros é reflexo daquilo que somos para nós mesmos. Refectir sozinho acerca das nossas atitudes, e tentar comprendermo-nos não é tarefa fácil, mas importante.
Num tom de brincadeira, caso não saiba, os duendes e as fadas não existem, LOL... espero que não leve a mal esta minha piada...
Um resto de boa noite, pois a minha ainda mal começou...

Ass: brinco de princesa

Nux@ disse...

beijinhos, beijinhos... isto é um blog de flores...

Anónimo disse...

Beijinhos

- Ei espere! Ó menina!
Ela parou, rodou nos calcanhares e devolveu-lhe o mesmo sorriso de há pouco. O que se faz perante um sorriso daqueles?
Corou ainda mais e sorriu também. Sentiu-se envergonhado como um miúdo de seis anos.
_ N-n-nada, não é nada! Adeus, boa sorte!
E lá foi ela.
Pigarreou, endireitou-se um pouco, olhou pelo canto do olho, como se a verificar se mais alguém tinha presenciado a cena.
Afinal ele era um agente da autoridade. Não estava propriamente habituado a receber dois beijinhos na bochecha, de alguém que o acabava de interpelar para pedir direcções.
- Muito obrigado! Dê cá dois beijinhos!
Ainda pensou que fosse uma brincadeira, um gozo qualquer. Que coisa inapropriada, afinal!
E daí..
Foram só dois beijinhos, não é? Qual é o mal...
E lá continuaram eles o resto da tarde, fazendo-lhe companhia nas bochechas ainda vermelhas, enquanto acabava o giro, meditativo.
Deu por si a perder-se em pensamentos o resto da tarde.
Já se encaminhava de volta à esquadra quando depara com um carro, dois pneus no passeio dois fora, piscas ligados, nem sinal de triangulo na estrada ou colete na condutora, que circulava de volta do carro com ar perdido.
Já fazia contas de cabeça às infrações quando reparou em mais uma - inspecção em atraso!
A pobre mulher, quando finalmente se apercebeu da sua presença, estarreceu.
Se tal fosse possível, diria que tinha passado de pálida a transparente.
- Ahh..Sr. guarda sabe é que o carro...Ele..
As mãos procuravam perdidas algo dentro da mala, que caiu ao chão uma e outra vez.
-Eu tenho aqui os documentos,eles... Quer dizer o meu marido é que costuma andar com o carro, mas ele começou a fazer uns barulhos...E-e eu... os documentos estão aqui eu sei que, que...
Noutro qualquer dia já estaria de bloco aberto, a soltar uns "Pois , pois" enquanto anotava os dados da viatura.
Acercou-se do volante, accionou a abertura do capot.
- Vamos lá a ver o que se passa aqui!
Perante o olhar incrédulo da mulher, arregaçou mangas e passou a meia hora seguinte entre velas e bielas, rotores e radiadores.
Estaria à procura de mais alguma coisa por onde pegar?
- Isto está um bocado em mau estado, sabe? Já devia ter feito uma revisãozita!
- Eu sei senhor guarda, mas estes meses têm sido complicados.. O meu Fernado agora em casa..
- Espere aqui que eu já volto!
E ela lá ficou. Pasma.
Sem saber se tinha ido buscar reforços, se ia buscar o manual de multas que iam afundar de vez o frágil orçamento familiar, se ia confiscar o carro... Ele era velhito mas..
Eis que ele voltava. Uma mala vermelha num dos braços.
- É só mais um bocadinho!
E lá voltou desapareceu ele outra vez nas entranhas da pequena máquina.
-Estas velas estavam nas últimas, e tem aqui uma fugazita de água do radiador, tem de ir dando um olho no nível! Ele por uns tempos deve-se aguentar, mas convém mesmo ser visto por um mecânico!
Pegou no bloco que ainda trazia no bolso. A mulher tremia. Agora é que ia ser.
Que raio de policia era este? Primeiro arranja-lhe o carro, depois é que vem a multa? E onde é que ia desencantar o dinheiro? E como ia explicar ao marido?
- Tome lá! É o contacto do meu irmão. Ele tem uma oficina ali na rua direita. Diga-lhe que vai de minha parte e logo paga quando puder.Ah! E só mais uma coisa!
Seria agora? estaria a gozar com a cara dela?
- Quando tiver de parar o carro não se esqueça de por o triangulo lá atras e de por o colete! Ainda apanha alguma multa.
- Ó senhor guarda! Muito obrigada! Sabe é que eu ando tão nervosa, e.. Olhe muito obrigado, não sei como lhe agradecer!
-Deixe lá isso! Dê cá dois beijinhos!
E deu.
Mais tarde quando chegou a casa, retirou as horriveis gerberas de plástico da jarra da sala e substitui-as por uns lindos brincos de princesa que tinha apanhado pelo caminho.
De mansinho, como um gato, entrou na cozinha. Abraço-a pela cintura e beijou-a no pescoço, como há já não muito.
- Fizeste alguma!?!!
Perguntou ela por cima do ombro, a recompor-se do arrepio doce que lhe terminava no fundo das costas.
- O que dizias se eu largasse esta treta dos turnos e dos giros e voltasse a ir trabalhar com o meu irmão?? Sabes que ia ganhar menos mas...
Não chegou a terminar a frase.
Com ela pendurada no seu pescoço (olhos húmidos, olhos a rir)trocaram muitos beijinhos.
Nesse e em todos os dias que se seguiram.

Hamsterazul
(o estripador! Risos)

Anónimo disse...

Argh! As gralhas, as malditas gralhas!

Algures ali em cima leia-se
"como há muito já não" em vez do imcompreensível "como há já não muito"
Esta dislexia.... Tssc tsssc

Hamsterazul

Anónimo disse...

Meu "caro hamsterazul", como deve saber, nem todos os dias acordamos com o pé correcto fora da cama, o que transforma o nosso dia, num dia mau, por assim dizer...
Começando pelo facto de ter esquecido de fazer algo que me era devido ( piada para a ticha...), passando pelas várias horas de trabalho que tenho pela frente, algo me fez rir expontaneamente por mais aborrecida que pudesse estar... a bela jarra de brincos de princesa que o Sr.guarda tinha apanhado pelo caminho... e pela bela estória que nos contou... Obrigada.

Ass: Brinco de princesa

Paty disse...

Hamsterazul, confesso que estava um pouco de pé atrás com algumas das tuas participações neste blog mas a dos "beijinhos" conquistou-me completamente. ADOREI!

Anónimo disse...

Como diria um amigo meu:
" É pior a amendoa que o cimento! "
Risos
Incompreensível com "m" !! Tssc tsscc
Por favor, minhas flores, passem por cima desta dislexia que me aflige... :)
Quanto ao resto...
Sou um pobre incompreendido...(inserir "smiley face" a chorar")
As ultimas duas também eram estorias de amor... Trágico, mas intenso.
Uma mulher que, por amor, tinha dedicado toda uma vida a uma pessoa que não a merecia. Que por amor a si própria decide começar de novo.
A outra um amor absorvente, absoluto e puro como só um primeiro amor pode ser, e que afinal, para um dos dois tinha sido só mais uma diversão...

Talvez se ele tivesse confessado a tempo, o fim tivesse sido diferente... Qui ça??
O que se terá passado nesse ano , que a levou a terminar assim aquele amor, fica entregue à imaginação de cada um...
Mas fica o aviso aos cactos deste mundo, cuidado quando brincam com botões de rosa, os espinhos cravam-se fundo.
De resto, se não levarem a mal, esporadicamente hei-de continuar a pegar nos posts e comments e brincar um bocado com eles.
Se fizerem muita questão, modero o hematócrito.

Hamsterazul
( o cacto )

Nux@ disse...

Como uma das autoras deste blog espero sinceramente que por cá continues a andar porque os teus comentarios enriquecem o blog... desde já muito obrigado... Beijocas

Anónimo disse...

Caminhar é acção
Olhar é provocação
Tocar é desejo
vou pedir-te um beijo!
Arte e sedução....

Anónimo disse...

A propósito do item "beijo".
A minha mulher tem insistido comigo para ir ao médico, pois diz que já "beijo" mal. Relutante e incredulo lá fui ao médico que ela me marcou - uma oftalmologista. Ela me observou demoradamente e acabou dizendo que não tinha qq problema de visão, ao mesmo tempo que eu dizia que a minha mulher se queixa que "beijo" mal. Então para me calar perguntou se minha mulher era do norte ao que eu disse que sim e como algo que surge do nada, espeta-me um daqueles xoxos de desentupir cano que eu logo gritei:
afinal já "beijo" melhor mas acho que vou voltar amanhã. Nada como uma segunda avaliação umas horas depois! hem! hem! hem!
Marcelo

Paty disse...

Heheheheheh
Marcelo quem bom voltar a "ber-te" por aqui.
Beijinhos...ou veijinhos, como queiras